Se você quer mesmo entender o que é o produto mínimo viável (PMV), esqueça definições simplistas como “um produto mais simples”, “um produto sem muitos atributos e funcionalidades”, ou “um produto básico”.
Não, é este não é o ponto. Pelo contrário, talvez, para ser viável, este produto precise de alguma complexidade (ou você acha que o primeiro computador pessoal Apple – mesmo instalado em um console de madeira – era algo simples?).
Para compreender plenamente o que é o produto mínimo viável no agile, lembre-se de um dos pontos fundamentais desta metodologia: avanços incrementais.
Assim, você pode começar com um produto simples, básico e com poucas funcionalidades; testá-lo, ver o que precisa ser melhorado e prosseguir, até chegar ao produto mínimo viável, um conceito que vamos explicar com mais detalhes nos próximos tópicos.
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O conceito de agile no desenvolvimento de produtos e serviços pressupõe a modelagem de um processo em que se busca entregar valor ao usuário final, atendendo, ao mesmo tempo, aos objetivos estratégicos do negócio.
É muito usado por quem quer montar uma startup.
Para isso, são feitas pesquisadas e definidas as necessidades e desejos do usuário e, antes de lhes apresentar um produto final pronto e acabado, vão sendo criados modelos que poderíamos chamar de “protótipos” que devem ser testados e avaliados por quem os usaria, se já estivessem prontos.
Assim, caso haja um erro nestas fases iniciais de desenvolvimento do produto ou do serviço durante o projeto de sua criação, é fácil mudar o que está errado, aperfeiçoar e seguir adiante.
É preciso ir aos poucos e só prosseguir para a próxima etapa com a certeza de que as etapas anteriores foram validadas adequadamente.
Assim, na etapa seguinte, um novo atributo ou funcionalidade é acrescentado, testado e validado. Desta forma, o processo só segue quando se tem certeza de que aquilo que foi acrescentado, o ganho incremental de valor ao produto que está sendo desenvolvido, realmente atende às necessidades dos clientes e aos objetivos da empresa.
Em um dado momento, esta soma de valor incremental será suficientemente atrativa para que se crie um produto mínimo viável, e que, neste caso, será testado no mercado.
É aquele determinado momento no desenvolvimento de um produto em que se acredita que a soma de todas as melhorias feitas e testadas já é suficiente para por este produto no mercado.
Mas o que é o produto mínimo viável no contexto agile? Qual o objetivo de criá-lo?
É o que veremos a seguir.
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Entenda isto, porque é muito importante:
O produto mínimo viável é aquele que já tem atributos suficientes para se conseguir testar a proposta de valor e o modelo de negócios que se pretende criar ao comercializá-lo.
O objetivo aqui está em aprender com o feedback dos usuários se suas necessidades estão sendo mesmo atendidas e se o negócio vai prosperar. Mas, para isso, deve-se utilizar o mínimo de recursos e esforços.
Portanto, o produto mínimo viável é apenas o começo de sua jornada empreendedora.
Para entender o que é o produto mínimo viável com agile, ponha na cabeça que ele não fará com que sua empresa o torne rico e nem que ela deixe de ser uma startup, para se consolidar como uma das grandes do mercado.
Não! Ele apenas indica que o caminho a seguir é aquele mesmo, que suas hipóteses sobre o mercado e o comportamento do consumidor, que seu planejamento estratégico e seu modelo de negócios estão corretos.
Agora, sua missão é alcançri o Product Market Fit, isto é: encontrar um produto ou serviço que não seja apenas minimamente viável, mas que seja aceito e procurado no mercado de uma forma consistente e sustentável, o que vai começar a trazer os resultados para sua empresa crescer.
Para chegar até ele, o processo é o mesmo: pega-se o produto mínimo viável, coloca-se no mercado, estudam-se as reações dos clientes e melhora-se o produto, incrementalmente. Só que desta vez, não são protótipos ou enquetes com consumidores: é a sua empresa atuando no mercado de verdade e promovendo a melhoria contínua de seus processo e produtos.
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